A inteligência em prol do desenvolvimento urbano

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Imagine o seguinte episódio: é dia de semana e você se encaminha até o ponto de ônibus para ir ao trabalho. Mas, o tempo começa a passar, não há nenhum transporte em vista e sua preocupação só aumenta. Diante deste cenário, e se a tecnologia pudesse ser utilizada para solucionar desafios do cotidiano? Uma sinalização eletrônica eficaz ou aplicativos responsáveis por comunicar o status do trânsito em tempo real e indicar as melhores escolhas, por exemplo. Esta é a proposta das smart cities ou cidades inteligentes em tradução livre.

 A iniciativa é considerada inteligente por usar recursos tecnológicos a favor da aceleração do desenvolvimento de centros urbanos a fim de torná-los eficientes e gerar um aumento da qualidade de vida da população. Na prática, tem o objetivo de disponibilizar serviços em qualquer horário para toda a população a custos acessíveis e com respeito ao meio ambiente. Ou seja, é um caminho para preencher as necessidades sociais sem abrir mão da sustentabilidade e economia. O ideal vai muito além de somente um crescimento de capital e apresenta variações conforme o patamar de desenvolvimento do local.

 A ideia que ganhou força nos últimos cinco anos surgiu em contraposição ao conceito de cidades globais que estava sendo questionado com frequência na década de 90. Afinal, o investimento tecnológico em busca da modernização voltada para atrair grandes empresas aumentava as desigualdades e a segregação urbana.

 E onde fica a mobilidade urbana neste contexto? Na verdade, é uma das bases que formam as cidades inteligentes.  

 

A mobilidade nas cidades inteligentes

Em conjunto com a mobilidade, elementos como planejamento urbano, inclusão social, economia sustentável, meio ambiente e governança estratégica são pilares da cidade inteligente. Contudo, o deslocamento urbano é um dos maiores desafios. Isso porque além de apresentar algumas lacunas atualmente, o sucesso dos transportes depende do equilíbrio entre a oferta e a demanda. Então, o aumento da população é capaz de interferir nesta parte – tudo fica ainda mais complexo, quando adicionamos os dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a instituição, as zonas urbanas ao redor do mundo contarão com 2,5 milhões de pessoas até 2050.

O primeiro passo para lidar com a mobilidade nas smart cities é ter em mente que os processos devem ser idealizados para as pessoas e não para os veículos. Ou seja, é fundamental evitar congestionamentos, emissões de gases do efeito estufa, acidentes de trânsito e valorização de veículos individuais para conseguir fomentar locais inclusivos, acessíveis, sustentáveis, seguros e conectados.

“Para funcionar de uma maneira inteligente, não basta refletir só no operacional. É necessário trabalhar por um ambiente urbano saudável no qual a população sinta-se acolhida e valorizada. Neste sentido, é inegável o auxílio da tecnologia para alcançar esta missão. No caso dos transportes coletivos, as estratégias devem ser voltadas para otimizar as dinâmicas entre passageiros e condutores com aspectos de sustentabilidade e segurança”, afirma Rafael Teles, diretor de produtos da Transdata.

De acordo com ele, o transporte individual traz conforto para quem usufrui dele, mas cobra uma conta pesada ao meio ambiente e à qualidade de vida nas cidades. “Não existe conforto quando se tem que passar horas num engarrafamento. O ganho de tempo é essencial, por isso as pessoas gostam tanto dos metrôs: não há nenhum tipo de luxo neles, mas o ganho de tempo compensa”. Nesse sentido a tecnologia pode ajudar a tornar o transporte público mais atrativo, combinando as vantagens do transporte coletivo e a flexibilidade do transporte individual. Conceitos como MAAS (Mobility As A Service) e Redes de Transporte Responsivas são as novas fronteiras da mobilidade urbana nas cidades inteligentes. Falaremos mais sobre esses conceitos em breve.


E você, de que forma contribui para o desenvolvimento urbano?

A Transdata tem um portfólio repleto de soluções com esta finalidade. Portanto, caso precise de ajuda nesta jornada, acesse: www.itstransdata.com.  

Andriei Galdini