O uso do QR Code no Transporte Público
Não há dúvidas que a cidade flui de forma mais natural quando há uma boa interação entre as pessoas e suas formas de se locomover. As necessidades dos passageiros mudaram e, assim, a maneira de interagir com os meios de transporte também. Por isso, é preciso evoluir para acompanhar essas transformações.
Felizmente, há um tempo que os avanços tecnológicos vêm contribuindo muito para a melhoria da relação do passageiros com o transporte coletivo. Desde a bilhetagem eletrônica, gestão de frotas em tempo real, biometria facial para evitar fraudes, até aplicativos para smartphones e soluções e pagamentos multimeios, como Atlas Pay, ajudam a melhorar e acelerar a mobilidade.
Mas, uma forma de pagamento em especial tem se destacado e ganhado espaço no mercado de transporte público nos últimos anos: o QR Code. Apesar de não ser uma novidade, o sistema que pode ser usado no validador de forma simples e rápida, voltou a ganhar destaque com o surgimento do PIX, novo meio de pagamento que o Banco Central do Brasil está implantando.
O novo meio de pagamento permite transferência de dinheiro entre duas contas instantaneamente, 24 horas por dia, mesmo nos fins de semana. Ou seja, oferece vantagens em relação a DOC, TED e boletos. Mas o que isso tem a ver com QR Code e o transporte coletivo?
Muito tem se falado sobre a possibilidade da geração de QR Codes diretamente por meio do PIX para acesso aos transportes coletivos. Mas aguardar entre 10 e 40 segundos para concluir o pagamento e liberar a catraca pode não ser viável para a maioria dos sistemas de transporte. Perdendo as vantagens do QR Code de reduzir filas, além da diminuição do dinheiro embarcado.
Mas, se ele não é uma solução para vendas diretas ou desbloqueio de acessos, quais suas vantagens?
Não há dúvidas que o PIX acrescenta uma nova forma de pagamento embarcado para quem já possui uma conta bancária e irá impulsionar o pagamento eletrônico. Mas para isso, é preciso que haja uma utilização realmente eficaz do novo meio de pagamento. Como? Utilizando o PIX como meio de compra de créditos dentro de plataformas digitais.
Como por exemplo o AtlasPay, app de bilhetagem da Transdata baseada em conta, lançado em 2019, que foi criado exatamente para integrar carteiras digitais e pagamentos instantâneos ao transporte coletivo.
Com o PIX, o passageiro consegue de forma prática e rápida comprar créditos dentro da plataforma, sem precisar cadastrar cartão de crédito ou gerar boleto bancário, e ao entrar no veículo de transporte, gera um QR Code e destrava a catraca.
Nossa experiência mostra que, como em toda novidade, a tecnologia só faz sentido quando é parte de uma estratégia de atuação sustentável. E então, vamos juntos criar meios para expandir a mobilidade humana?