Viena, Londres e St. Albert: os insights das três cidades mais inteligentes do mundo

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A criação de cidades inteligentes, chamadas de Smart Cities, é um assunto que desperta cada vez mais o interesse do governo e da população. As Smart Cities são aquelas que utilizam a tecnologia para promover o bem-estar dos moradores, o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, melhorar a sustentabilidade.

Mas engana-se quem pensa que a única preocupação de uma Smart City é o desenvolvimento tecnológico. Essas ações podem acontecer em vários setores como planejamento urbano, habitação social, energia, mobilidade urbana, coleta de lixo, controle da poluição do ar, entre outros.

Apesar de ser uma estratégia relativamente recente, o conceito de cidades inteligentes já faz parte do planejamento de localidades do mundo todo. Segundo a tese apresentada pela empresa alemã de consultoria estratégica Roland Berger no ‘Smart City Strategy Index 2019’ (SCSI 2019), relatório que elencou as cidades inteligentes mais preparadas para o futuro a partir da análise dos planejamentos e ações de 153 Smart Cities, as cidades Viena, na Áustria, foi coroada como a melhor do mundo pela segunda vez consecutiva; Londres, na Inglaterra, vem em seguida, acompanhada pela canadense St. Albert.

Viena

Algumas das principais metas da cidade para as próximas décadas incluem a área da educação, com o fortalecimento de escolas integrais de alta qualidade para crianças e jovens, e incentivo para que os cidadãos continuem em instituições de ensino mesmo depois de encerrarem o período de educação obrigatória. Até 2050, a cidade pretende se transformar em um dos cinco maiores polos europeus de pesquisa e inovação.

No quesito administrativo, Viena quer se tornar a cidade europeia mais progressista em relação à transparência governamental até o próximo ano. Outros objetivos importantes são manter um sistema de saúde público forte e socialmente equitativo; preservar as áreas verdes mesmo com o crescimento da cidade e fortalecer ainda mais o transporte público, pois Viena conta com um ótimo serviço que facilita muito a vida dos vienenses e também dos turistas. Não importa qual meio de transporte utilizará por lá: o bilhete a ser usado é o mesmo. O bilhete, chamado VOR, possui várias opções de acordo com o tempo de validade e a zona da cidade que ele abrange.

Londres

Algumas iniciativas recentes da cidade incluem a cobrança de taxa para a circulação de veículos poluentes na região central da capital da Inglaterra, como tentativa de reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera e melhorar a saúde respiratória dos londrinos. A capital da Inglaterra é uma cidade pioneira em mobilidade: implantou o primeiro túnel submarino, o primeiro aeroporto internacional e a primeira rede ferroviária subterrânea do mundo, o London Underground, conhecido como The Tube. Hoje, o sistema de transporte da cidade é referência mundial por integrar metrô, trem, ônibus, bicicleta e táxis. O metrô de Londres tem mais de 400 quilômetros de extensão, e transporta cerca de 1,1 bilhão de passageiros por ano. A peça-chave desse sistema integrado é o Oyster Card, outra referência criada por Londres. O sistema de bilhetagem eletrônica permite que os moradores acessem os diferentes tipos de transporte com apenas um cartão. O Oyster dá acesso ao metrô, ônibus, trens e aos barcos que sobem e descem o Rio Tâmisa. Outra iniciativa adotada pela cidade foi o pedágio de congestionamento, que restringe a circulação de carros no centro. O objetivo é estimular o uso do transporte público e reduzir as emissões de carbono pelos veículos.

St. Albert

Com cerca de 53 mil habitantes, a cidade canadense St. Albert pode ser considerada pequena em relação a Viena, que tem mais de 1,8 milhão de habitantes, e Londres, com mais de 8 milhões. Mas ela é gigante em seu desenvolvimento como smart city. Publicado em 2016, o plano diretor da cidade inteligente apresenta 22 estratégias que integram aspectos tecnológicos e inovadores. Os três principais objetivos desse plano são a melhoria da prestação de serviços aos cidadãos, o desenvolvimento econômico e a eficiência organizacional.

Um exemplo de tecnologia inteligente utilizada em St. Albert são os seus semáforos. No ano passado, foram instalados sistemas inteligentes de transporte para melhorar o fluxo de tráfego da cidade, que funcionam a partir da coleta de dados e monitoramento das vias.

Essas informações são usadas para que os sinais de trânsito funcionem de maneira personalizada a fim de evitar a formação de congestionamentos.

Brasil na lista

Região Metropolitana de Curitiba, a cidade que inventou o conceito de Bus Rapid Transit (BRT), não poderia ficar de fora dessa lista! E ficamos muito orgulhosos de algumas soluções da Transdata, como sistema de validação, biometria facial e o modelo de bilhetagem com recursos extras nos cartões (uso de créditos pré-pagos em lojas físicas e online e pagamento com cartões de crédito – por tecnologia EMV ou celulares com sistema NFC) tenham ajudado a tornar essa cidade ainda mais inteligente.

Outras iniciativas como o AtlasPay - App criado pela Transdata que permite a passageiro pagar tarifa usando apenas seu smartphone, e o CittaMobi, que calcula em tempo real quanto tempo o ônibus vai demorar a chegar, vieram também para ajudar a criarmos mais cidades inteligentes no nosso país!

Para nós, da Transdata, onde houver pessoas falando de conectividade, cidades inteligentes buscando inovações tecnológicas para melhorar a locomoção e a coleta automatizada de tarifas, estaremos lá. Usamos nosso conhecimento, estrutura e experiência para ampliar a mobilidade e levar praticidade, segurança e qualidade de vida a todos.

O que achou dos insights? Para mais informações, acesse: www.itstransdata.com

Andriei Galdini